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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Despejo de lixo hospitalar provoca interdição de aterro sanitário em Magé


RIO - Com a ajuda de um helicóptero da Polícia Civil, fiscais e agentes de polícia apreenderam 15 caminhões e prenderam 12 pessoas em flagrante nesta quinta-feira, durante operação em Magé, na Baixada Fluminense. Os acusados despejavam lixo hospitalar sem tratamento no aterro sanitário privado, misturado ao lixo doméstico.
Na ação, que reuniu 45 agentes da Coordenadoria Combate a Crimes Ambientais da Secretaria de Estado do Ambiente (Cicca), do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), do Batalhão Florestal (BF), da Delegacia Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), também foram apreendidos livros de registro e computadores. O despejo inadequado de lixo configura crime ambiental grave, uma vez que, além de contaminar o solo e o lençol freático, favorece a proliferação de vetores e de doenças, expondo ao risco não só os trabalhadores do local como a população.
O aterro foi interditado e será periciado pelo Instituto Carlos Éboli. Entre os detidos estava a gerente da empresa que administra o aterro, Ana Paula Pacheco Ferro, além de funcionários e motoristas das empresas Coletrans, Irmãos Ribeiro e Metak, que faziam o despejo irregular do lixo. Segundo o coordenador das Cicca, José Maurício Padrone, foram encontradas no local seringas, gases, remédios com prazos de validade vencidos e outros rejeitos hospitalares, sem qualquer tipo de tratamento. A multa pode chegar a R$ 2 milhões por uso inadequado das instalações.
“A licença de operação que estabelece condicionantes para o funcionamento do aterro autoriza o despejo somente de lixo doméstico e apenas do município de Magé. Embora fossem contratadas para coletar e tratar resíduos do Instituto Nacional de Cardiologia e do Hospital do Exército, as transportadoras misturavam o lixo hospitalar ao doméstico, fraudando os contratantes”, ressaltou Padrone, dizendo, no entanto, que as unidades de saúde não serão penalizas, uma vez que apenas contratavam as empresas de coleta.
Fonte: O Globo

Um comentário:

  1. Só o prefeito Nestor Vidal não sabia que o lixão de Magé tinha sido terceirizado no governo do Rosan, através de negociata feita pelo secretário de meio ambiente VALDEK e seu tio ERNANI SILVA, na qual a prefeitura pagava à empresa para tomar conta do lixão, (dizem que era a criação de um CTR), em troca de a empresa receber lixo de outros municipios. Por coincidência a secretaria de meio ambiente não foi dada para a NARRIMAN,que seria a lógica, mas sim foi deixada nas mãos do filho do Ernani. Alô Sr. PREFEITO, você já assinou portaria sem ler, agora deixou o contrato do lixão sem conferir, só faz o que o Sr Ernani autoriza,até agora só retirou os nomes dos COZZOLINOS das escolas e começou a quebrar os bonecos da NÚBIA,cuidado para não se tornar um novo IBIRACI PEREIRA, nas mãos do Ernani e governar apenas um ano e ser eleito o pior prefeito que Magé já, ACORDA PREFEITO NESTOR VIDAL!!!!!!

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